Em uma análise rápida do programa percebe-se a ausência de várias modalidades.
Assim, surge a dúvida: o que é necessário para se tornar um esporte
olímpico?
Quem decide se um esporte entra ou não em um programa olímpico
é o Comite Olímpico internacional (COI).
Em regra, o requisito para se tornar um esporte olímpico é de que seja
praticado por homens em, no mínimo, 75 países e em quatro continentes e, no caso
das mulheres, se é praticado, no mínimo, em 40 países e em três
continentes.
Entretanto, enquadrar-se nesta regra geral não é o
suficiente para que o esporte seja incluído no programa dos Jogos Olímpicos, uma
vez que o COI, para evitar um número gigantesco de esportes e, consequentemente,
de atletas, inviabilizando assim a organização dos Jogos, definiu que um esporte
somete será incluido com a saída de outro. Essa decisão é tomada pelo COI, que
analisa cada modalidade.
Em 2004, o COI criou uma comissão do Programa Olímpico encarregada de
analisar o programa olímpico e todos os esportes não-olímpicos reconhecidos.
A função é de estabelecer um abordagem sistemática à criação do programa
olímpico para cada celebração dos Jogos. Neste esteio, formulou-se sete
critérios para julgar se um esporte deve ser incluído no programa olímpico.
Tais critérios são a história e a tradição do esporte, a universalidade, a
popularidade do esporte, a imagem, a saúde dos atletas, o desenvolvimento da
Federação Internacional que rege o esporte e os custos de exploração do
esporte.
Nenhum esporte pode ser incluído no programa no ano de
realização dos Jogos. O esporte deve ser admitido no programa com sete anos de
antecedência.
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